Olá! Vocês devem estar curiosos para saberem se está correndo tudo bem em relação à produção do documentário, não é mesmo? Pois bem, lá no pbworks eu já publiquei as novidades. Mas como eu sei que alguns de vocês, leitores, não têm acesso aquela página vou colar aqui umas passagens do post para vocês se interarem, ok?!!
Lá vai...
"Consegui realizar todas as atividades as quais me propus, à exceção da apresentação do numeral 10 e sua respectiva tarefa de fixação, visto que na terça-feira, dia 4, recebemos a visita do prefeito Brum em nossa escola. Ele veio acompanhado de seu vice, Giovane e da secretária municipal de educação, Jussara e de assessores da SMED; o propósito da visita era entregar os “kits escolares 2010”. Então, naquele dia deixamos de contemplar a atividade com o numeral 8, que foi protelada para a aula seguinte (05/05). Consequentemente o numeral 9 ficou para o dia 6 e no dia 7 as atividades previstas não deixavam brecha para a apresentação do numeral 10.
Ainda sobre a visita do prefeito. A minha turma foi escolhida para a entrega simbólica dos kits escolares; aproveitei a deixa para filmar a ocasião – certamente este material fará parte de nosso documentário!
Aliás, sobre as filmagens eu gostaria de deixar registrado o quanto foi difícil realizá-las. Na segunda-feira nós combinamos o que iríamos perguntar às pessoas que entrevistaríamos bem como quem seriam estas pessoas; também acertamos como se daria a escolha dos “entrevistadores do dia” (a cada nova filmagem uma dupla de alunos seria sorteada e sairia com a professora, os demais alunos ficariam na sala de aula realizando alguma tarefa).
Na terça-feira pusemos em prática o combinado. Ocorreu que os alunos entrevistadores ficaram tímidos e esqueceram o que iriam perguntar e os outros fugiram da sala para ver o que os coleguinhas estavam fazendo com a professora.
Na quarta-feira decidi mudar a tática. Levei os alunos para realizarem a entrevista no pátio. Mas aí, os alunos da turma que estava tendo aula de educação física ficaram ao redor dos meus alunos, ridicularizando o trabalho dos pequenos. É claro que os meus alunos ficaram chateados e o resultado não foi bom. Preciso pensar em algo diferente para a próxima semana..."
E aí, conseguiram sentir/imaginar um pouquinho do sufoco pelo qual passei?? Juro que eu pensei que seria mais fácil... ou melhor, que não seria assim TÃO difícil!
sábado, 22 de maio de 2010
TERCEIRA SEMANA DE ESTÁGIO - Esta foi uma semana bem curtinha...
Nesta semana tive apenas as duas primeiras aulas para estar efetivamente com os meus alunos. Pois na quarta-feira participei do Dia da Educação em minha escola e na quinta e na sexta-feira, do Seminário Municipal de Educação. Os trabalhos de sala de aula contemplaram o corpo e os cinco sentidos, basicamente. Consegui realizar tudo o que foi proposto no planejamento.
Mas nessas aulas não inovei em nada (estou sendo sincera!). Fiz apenas aquilo que sempre fiz quando trabalhei esses conteúdos: manipulação de objetos concretos e mapeamento do corpo. Confesso que agora, ao escrever isto, me senti um tanto retrógrada!!! Será que faltou inspiração na ocasião?! Sei lá... mas os objetivos foram alcançados!
Mas nessas aulas não inovei em nada (estou sendo sincera!). Fiz apenas aquilo que sempre fiz quando trabalhei esses conteúdos: manipulação de objetos concretos e mapeamento do corpo. Confesso que agora, ao escrever isto, me senti um tanto retrógrada!!! Será que faltou inspiração na ocasião?! Sei lá... mas os objetivos foram alcançados!
Estagiando - segunda semana
Olá!
Como eu já lhes contei na postagem anterior, estou trabalhando para desenvolver um documentário com a minha turma. Pois bem, não sei se já disse - e se assim o fiz vou repetir - mas esta arquitetura irá permear os conteúdos e as habilidades previstas para os trabalhos do primeiro trimestre com esta turma. Friso isto porque quando comento com as pessoas não-peadianas sobre a construção do documentário, elas costumam me questionar sobre o "resto". Então, aclarando as coisas, o dito resto (leia-se conteúdos) não será prejudicado em função da arquitetura, muito pelo contrário; esta servirá de viés para que as coisas aconteçam. (Será que ficou claro?!!)
Adiante.
A partir de agora, vou colar aqui partes da reflexão que realizei sobre a minha prática docente (referente à 2ª semana); farei isto aqui porque lá no pbworks só poderá ter acesso ao post quem estiver autorizado, uma vez que aquele é um espaço privado. Ok?!
"Abrimos os trabalhos da segunda semana com a abordagem da temática indígena.
Inicialmente perguntei ao grupo se conhecia/já tinha visto um índio. Alguns alunos disseram-me que já haviam visto na tv. Outros afirmaram que “o índio usa pena na cabeça” e que “ele anda pelado”. Houve quem dissesse que o “índio mora na floresta”.
Discutimos esses conhecimentos prévios e tentei desconstruir esta visão romântica acerca dos índios. Contudo, creio que não atingi o meu propósito pois os alunos demonstraram não conseguir compreender como os indígenas poderiam ser tão diferentes daquilo tudo que já haviam visto na mídia e nos livros de literatura infantil. Há que se considerar, sei bem, a faixa de idade dos alunos (6 anos) porém, a falta de elementos concretos na discussão tornou-a improdutiva. Senti-me um tanto frustrada nessa ocasião.
Por outro lado, a gurizada se divertiu cantando e dançando a música “Os indiozinhos”. A confecção de máscaras foi outro momento de descontração.
Então, mais tarde, dialogando um pouco com Freire a frustração aumentou ainda mais. Pois ele sempre nos mostrou que o professor deve fazer do ensinar um ato político, desoprimindo o educando e oferecendo-lhe meios para a construção de novos saberes. E isto não houve na minha aula. Muito pelo contrário, mantive meus alunos alienados...
Pessoal, nesse dia eu fiquei tão chateada... vocês nem imaginam... me senti uma professorinha em início de carreira!
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Agora vou colar mais alguns trechos (destes eu gostei!):
"Nesta semana tivemos mais um contato com o ambiente informatizado (AI) da escola, dessa vez trabalhamos com uma ferramenta do GCompris onde foi possível montar tangrans virtuais. Devido a notável satisfação dos alunos ao retornarem do AI, aproveitei para puxar um gancho para o desenvolvimento da afetividade em relação à instituição escola; perguntei-lhes se gostaram do “jogo” apresentado e frisei o quanto era legal o fato de a escola proporcionar momentos prazerosos como aquele.
Linkei o tangram virtual às formas geométricas que apresentei à turma. Trabalhei somente com 4 formas: quadrado, círculo, triângulo e retângulo. Mostrei os seus recortes em E.V.A nomeando-as. Em seguida ofereci uma atividade em folha.
Mais tarde sugeri que a turma se organizasse em duplas e localizassem, dentro da sala, objetos que se assemelhassem às formas estudadas. Estes objetos foram fotografados pelas duplas. A cada foto tirada eu registrava no quadro a ação. Exemplo: uma dupla localizou na letra “A” a forma triangular e fotografou; então eu registrei no quadro os nomes das duas crianças, a letra A e o desenho do triângulo.
Após todas as duplas terem fotografado tivemos então o relatório completo. Realizamos a discussão e a análise do mesmo.
Combinei com a turma que na próxima aula eu traria as fotos impressas para que pudéssemos construir um cartaz. E assim o fiz.
Nesse cartaz coletivo as duplas colaram as suas respectivas fotos ou seja, as fotos produzidas na aula anterior, classificando-as em relação à forma.
Sobre a atividade telefone sem fio das formas geométricas (brincadeira proposta para o período de recreação) eu gostaria de destacar uma curiosidade: a palavra que estava sendo cochichada nos ouvidos e levada à diante era triângulo; ocorreu que lá pelas tantas a palavra se perdeu e acabou sendo revelada ao grupo como “aquela da casinha”. Achei isto bem interessante pois evidenciou aprendizagem. Veja, o aluno que ouviu a palavra triângulo por certo não conseguiu pronunciá-la, mas sabia do que se tratava pois relacionou o que ouviu à maneira como ele anteriormente conhecia aquela dada forma. Achei isso o máximo!"
Sobre estes últimos trechos tenho algo a dizer:
Todas as atividades que propus relacionadas à matemática anteriormente não faziam parte de minha prática de sala de aula. Outrora eu preferiria manter-me focada apenas nas conhecidas "folhinhas mimeografadas". Posso dizer que foi graças à interdisciplina Representação do Mundo pela Matemática que passei a utilizar as formas geométricas (e a equiparação delas com coisas de uso cotidiano) como objetos de estudo. Ah, e o emprego de TIC'S é legado das interdisciplinas Seminário Integrador!
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