segunda-feira, 2 de novembro de 2009

FALA, LEITURA E ESCRITA - tecendo idéias...


Ao ler o texto “Leitura, escrita e oralidade como artefatos culturais” pude observar as inúmeras variações ocorridas ao longo dos anos em relação à valorização da leitura e da escrita e aos usos que delas se faz/fez.

Assim, de acordo com a leitura supracitada e  as experiências vividas, creio que tanto a língua falada quanto a escrita, variam conforme o meio, a razão e a circunstância. Ou seja, a língua molda-se ao contexto.

Em relação à fala, penso ser esta um instrumento de expressão, defesa e poder. Alguém que fala com segurança e convicção é capaz de vencer batalhas, arranjar aliados e reverter quadros problemáticos. Em minha opinião, quem exerce seu poder de persuasão com excelência tem o mundo em suas mãos.

Já em relação à escrita, penso que este mecanismo seja um pouco menos poderoso. Pois diferentemente da fala, alcançará diretamente apenas aqueles que são alfabetizados. Ou seja, a linguagem escrita é seletiva. A exceção, se assim pode-se dizer, está nos casos em que o sujeito não alfabetizado, mas letrado, utiliza-se de um intermediário para interagir com os códigos, como quando ele solicita a ajuda de um outro sujeito, o leitor. Nesse caso, o alcance e a apropriação da linguagem escrita ocorreram de maneira indireta.

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