Ok, mas onde estão as evidências? Como provar a existência de um espaço lúdico na sala de aula?
Fui à cata. E certa manhã, naquela semana, perguntei a turma como quem não queria nada:
Pessoal, digam pra profe quando é que a gente brinca e canta na escola?
Respostas surgiram como uma avalanche. Fiz um apanhado e sintetizei:
- gostamos muito de cantar, aliás costumamos cantar durante a realização das atividades;
- sempre que um de nós conclui a atividade proposta, a profe deixa pegar um brinquedo da estante e brincar;
- no finalzinho da aula, depois da última tarefa, sempre sobram uns minutinhos... brincamos com massinha de modelar ou com os brinquedos que trazemos de casa!
- no horário do almoço, enquanto aqueles que querem comer vão ao refeitório com a profe, os demais ficam brincando no pátio; quando a profe chama para escovar os dentes a brincadeira acaba!
- e quando os colegas estão muito agitados, com dificuldade de concentração a profe deixa a gente brincar uns minutinhos no pátio, depois voltamos à sala e realizamos tudo com muito gosto!
E, para corroborar a importância do brincar uma fala de Winnicott: “é no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou o adulto fruem sua liberdade de criação.” (Winnicott, 1975, p.79).
Notas que o lúdico não se apresenta com a cara de estudo? Quem está jogando na internet, tendo que calcular uma série de variáveis para conseguir ir avante não está se divertindo? E não está estudando? Quem sabe, tu tentas aprofundar um pouco mais esse conhecimento dos alunos, oferecendo situações em que estudar é um verdadeiro prazer?
ResponderExcluirUm abraço
Bea
Marcinha, dá uma olhada no post do dia 23/06 da Maria Beatriz Dorneles. Tem tudo a ver contigo.
ResponderExcluirUm abração
Bea