segunda-feira, 6 de julho de 2009

Clube do Imperador

Atividade publicada no Rooda em 10/05/09 para a interdisciplina de Filosofia.

Esta atividade consiste em assistir ao filme “O Clube do Imperador”, cuja cópia está no polo (também facilmente encontrado em locadoras), e escrever um texto (não exceder duas páginas) de acordo com o seguinte roteiro: 1. Descreva uma cena do filme onde o professor está diante de um conflito moral. 2. Descreva o conflito moral e a solução que o professor escolhe. 3. Identifique os princípios morais envolvidos nessa decisão. 4. Avalie a decisão do professor: foi uma decisão moralmente correta ou não, por quê?



O Clube do Imperador
Assisti ao filme e gostei muito.
Pelo que pude observar, aquele professor era uma apaixonado por sua profissão e mais, ele acreditava realmente que a educação oferecida pela escola poderia ser capaz de moldar o caráter de um ser humano.
Como o filme nos mostrou, o professor Hundert recebeu um aluno bastante rebelde e questionador. Algum tempo depois Hundert procurou o pai do garoto para informar que o mesmo não estava se dedicando o bastante aos estudos; o pai demonstrou descaso.
Ao longo do tempo o professor foi percebendo que o garoto tinha potencial e que merecia uma chance.
Todos os anos o professor organizava o concurso Senhor Júlio César. Era necessário vencer etapas para poder disputar a final do concurso. Apenas os três primeiros colocados participariam da final.
Sedgewick, o garoto rebelde, ao final da etapa classificatória fica em quarto lugar, mas o professor crê que pode colocá-lo no caminho certo e decide dar uma chance a ele, colocando-o na grande final. (Creio que seja este o primeiro conflito enfrentado pelo professor: burlar as regras para dar chance a alguém de sua preferência ou seguir o curso natural de forma honesta, sem interferências externas?)
Sedgewick quer vencer o concurso de qualquer maneira. Para tanto não pondera os meios utilizados, inclusive “cola” para ser o campeão. O professor percebe a trapaça mas decide não denunciar o aluno. Porém, seus princípios morais pesam mais, e ele resolve fazer uma pergunta que não estava no cronograma e que cuja resposta Sedgewick seria incapaz de acertar. Sedgewick não vence o concurso. (Neste momento, creio eu, que o professor percebe o erro que cometeu e tenta remediá-lo. Talvez ele até tenha sentido remorso por ter deixado de fora da competição o verdadeiro terceiro classificado...)
Anos depois, Sedgewick já adulto e com a “vida feita” solicita a revanche do concurso. E esta acontece. Mais uma vez Sedgewick trapaceia e o velho professor decepciona-se. Pois de nada adiantou os seus esforços acadêmicos e tampouco o de pisar sobre sua própria moral para tentar tocá-lo. Percebe também que o caráter de uma pessoa não pode ser moldado pela escola.
Em relação às decisões tomadas pelo professor: penso que colocar o garoto na final não foi correto, pois ele não conquistou o seu lugar e sim foi “presenteado”; além disso, essa decisão excluiu uma pessoa merecedora, o que é ainda mais grave. Contudo, em relação ao impedimento das vitórias de Sedgewick por parte de Hundert considero como atitudes corretas, pois estas ações não permitiram levar adiante o erro inicial.

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