terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Inventário Criativo

PLANEJAMENTO

ATIVIDADE 1: Representação de personagens e objetos com o corpo, sem movimento.

Objetivo: Criar uma cena a partir de recursos corporais.

Estratégia:
Explicação da atividade, pela professora.
Organização da turma em grupos de 4 ou 5 alunos.
Determinação de um espaço para cada grupo.
Indicação oral pela professora dos objetos ou personagens que os grupos deverão construir com o corpo.
Trabalho livre de construção dos objetos indicados (tempo limite: 2 minutos).
Apresentação sucessiva de cada grupo.
Debate, no grande grupo, focalizando:

a) Identificação do objeto.

b) Concentração do grupo.

c) Utilização adequada do espaço.

d) Outras maneiras de representar o mesmo objeto.


ATIVIDADE 2: Representação de objetos com o corpo, em movimento.

Objetivo: Criar uma cena a partir de recursos corporais; desenvolver a imaginação e a espontaneidade.

Estratégia: A mesma da atividade 1, a partir de objetos e/ou personagens que demandem movimentos corporais para sua reprodução.

EXECUÇÃO

Em uma turma de 20 alunos, no período destinado à recreação propus as crianças uma “brincadeira divertida”, 12 crianças aceitaram brincar. As demais preferiram jogar bola.
A atividade foi realizada no pátio cercado da escola.
Expliquei as brincadeiras 1 e 2 ao grande grupo e os alunos dividiram-se livremente em três grupos de 4 componentes. Escolhi um dos grupos para iniciar a atividade. Enquanto este grupo ensaiava a cena solicitada, os demais permaneciam em outro espaço aguardando.
O grupo 1 montou a cena “Circo”, o grupo 2, a cena “Creche” e o grupo 3, a cena “Cozinha”.
Ao se apresentar o grupo montava a cena estática e em seguida, em movimento. Após a montagem das cenas os demais grupos tentavam identificar aquilo que havia sido encenado. (Nenhum dos grupos foi capaz de identificar as cenas construídas.)
Após a desconstrução e revelação da cena do grupo, era realizada a discussão pertinente.
Posteriormente às discussões, os alunos acabavam se dando conta dos episódios que haviam visto e exclamavam coisas do tipo: ah, é mesmo! “Pior!”
Os alunos adoraram participar da “brincadeira” e desde aquele dia sempre pedem: vamos brincar de teatrinho de novo profe?!!


SÍNTESES
Improvisação para o teatro
O texto explica o que é improvisação, mostra a origem da mesma, os seus marcos históricos bem como os elementos auxiliares. Também aponta as principais modalidades de improvisação.
Achei muito interessante a passagem: “o grande desafio do jogo da atuação é conseguir estar no momento presente. Quando falamos em improvisação, estamos pretendendo evocar um duplo procedimento: estar no aqui-agora e, ao mesmo tempo, refazer o processo que nos conduziu a esse momento. Vejamos que paradoxo complicado: estar no presente recuperando o passado.”

Formas de abordagem dramática na escola
O texto divaga sobre as principais formas de abordagem dramática que vêm sendo adotadas no contexto educacional: Play Way, Teatro Criativo, Movimento Criativo, Teatro Escolar, Jogo Dramático e os Jogos Teatrais.
A autora ressalta que o uso de uma determinada forma de abordagem teatral na educação não exclui o uso das demais.

Aula de teatro é teatro?
O artigo discute a questão que dá nome ao mesmo. Após abordar todos os elementos que contribuem para o surgimento do teatro de fato (intencionalidade, texto, personagem e público) a autora conclui que num ambiente de aula de teatro faz-se teatro, pois, verificou-se a existência das quatro condições fundamentais para a promoção do teatro.

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