terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Sobre a música na minha vida...

É incrível a forma como a música nos acompanha ao longo de nossas trajetórias. Seja nos momentos alegres, seja nos momentos tristes ela sempre está lá.
Lembro que quando eu era criança, minha mãe colocava vinis para rodar em nosso “três em um”... Como era bom brincar de boneca ouvindo a Xuxa ou a Mara Maravilha!
Lembro de quando entrei na escola. Eu freqüentava o jardim B quando o grupo Dominó estourou nas paradas de sucesso; eu sabia todas as músicas de “cor e salteado”; lembro de cantá-las com minhas amiguinhas enquanto brincávamos no balanço da escola.
Mais tarde, quando eu já tinha uns 11 anos de idade, descobri a banda Legião Urbana. Nossa, como era maravilhoso cantar Faroeste Caboclo com os colegas e não ser censurada (a música continha alguns palavrões)!
Entrando na adolescência, chega a fase da rebeldia... Dos 14 aos 19 eu só ouvia rock (de todas as vertentes): hard rock, glam, metal melódico, grunge, punk rock etc. Também era muito preconceituosa em relação a outros estilos musicais.
Em minha formatura do magistério entrei com Come As You Are, do Nirvana.
Já mais tarde, por volta dos 22 ou 23 anos, envolvida com um partido político de esquerda descobri a MPB e me apaixonei! De lá pra cá, ouço de tudo; tudo mesmo, sem preconceitos!
Dentro do meu partido mesmo existe um olhar discriminatório (por parte de algumas pessoas) sobre qualquer gênero que não seja MPB. O funk, por exemplo, é visto como um movimento de alienação. Mas eu não concordo com isso. Penso que mesmo com letras agressivas e evasivas ele representa a realidade de uma dada camada da sociedade. E penso também que este tipo de música poderia ser levado para dentro da sala de aula. Por que não incentivar uma discussão sobre a violência contra a mulher a partir de um funk (Dói, um tapinha não dói, só um tapinha...), por exemplo?
Eu, enquanto educadora de séries iniciais, uso bastante a música em sala de aula.
Com a primeira série uso apenas para fins recreativos. Já com a segunda, além de fins recreativos emprego a música para fixação de aprendizado, como com a canção da tabuada, por exemplo.
Eu, sinceramente, penso que a música deveria ganhar um espaço maior nas salas de aula.

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